quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Síntese (parcial ) do capítulo 4


Controle da Radiação Solar

Em locais onde o clima é quente, deve-se tomar medidas para a radiação não seja direta e penetre excessivamente o interior das edificações. E para conseguir proteger  uma edificação, seja por qualquer método, é necessário saber a determinar a posição do Sol no local e época que se queira evitar o radiação.
A esfera celeste é uma superfície imaginária, onde os astros são representados por suas projeções, e o observador se imagina no centro dessa esfera. A intersecção dela com o plano horizontal no qual o observador se encontra apoiado será a linha do horizonte.
Os corpos celestes localizados abaixo da linha do horizonte não são vistos pelo observador.
Se a partir do observador for traçada uma linha perpendicular, onde essa linha toca a esfera são encontrados acima do observador o Zênite (Z) e abaixo o Nadir (Z’).
Se a partir do observador for traçada uma linha paralela aos pólos terrestres, obtêm-se os pólos celestes. O pólo sul celeste (PSC) localizar-se-á no mesmo sentido do pólo sul terrestre, e o pólo norte celeste (PNC), no pólo norte terrestre. (pg: 70)
Se a partir do observador for traçada uma linha paralela ao equador terrestre, se obterá o equador celeste, este será perpendicular à linha dos pólos celestes.
Para se encontrar o norte e o sul, deverá ser feito um semicírculo dos pontos Z – PSC – Z’ – Z, cortando o horizonte do observador, definindo uma linha onde se encontrará o Sul do observador. Do mesmo modo os pontos Z – Z’ – PNC – Z determinará o ponto Norte. A partir desses dois pontos passando uma perpendicular se encontrará a linha leste-oeste.
O azimute solar é a medida angular que é tomada a partir da orientação norte do observador.
A altura solar se relaciona com a hora do dia. Ao nascer do sol, sua altura é zero e atinge sua altura máxima ao meio-dia, decrescendo depois. Pode-se então, imaginar que o sol se localiza, em planos sucessivos, paralelos ao plano do observador.
Graças ao movimento aparente, um observador tem a impressão de que todos os corpos celestes, inclusive o sol se movem no céu. No movimento de translação só o Sol e os corpos pertencentes ao sistema solar dão essa impressão. No movimento aparente do sol é descrito com uma série sucessiva de circunferências na esfera celeste, paralelos ao equador celeste. Pode-se determinar essa trajetória qualquer dia do ano em função da latitude.
As mais conhecidas são: o solistício de inverno (dia mais curto do ano), o de verão (dia mais longo do ano) e os equinócios (dias com mesma duração das noites).
Na linha do equador a latitude é 0°.A latitude 23 ½° caracteriza localidades situadas nos trópicos. Essa situação é a única em que o sol está exatamente a 90° ao meio-dia, no solistício de verão a altura solar é a máxima possível, já no de inverno é a mínima possível.
Na latitude situada entre o equador e o trópico, a altura solar estará a 90° duas vezes no ano. Nas latitudes superiores a 23 ½° não terão o sol a pino (90°) em nenhuma data do ano.
Como um observador não consegue ver objetos situados abaixo da sua linha do horizonte, as trajetórias solares entre os equinócios (de outono e de primavera) são visíveis na latitude 90° S (no pólo Sul). Esta localidade só terá a luz do sol seis meses por ano.
As cartas solares servem para determinar o ângulode incidência do sol para cada latitude.

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